Israel construirá onde bem entender em Jerusalém, sua "capital eterna", incluindo a parte leste anexada da Cidade Santa, em que os palestinos querem estabelecer a capital de seu futuro Estado, afirmou nesta quarta-feira (02) o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
"Construiremos em Jerusalém porque é nosso direito e nossa obrigação, não um castigo, mas o direito fundamental de nosso povo", declarou Netanyahu falando à Knesset (parlamento).
Netanyahu decidiu na terça-feira acelerar o processo de colonização na Cisjordânia e bloquear temporariamente a transferência de fundos aos palestinos, depois da adesão da Palestina à Unesco.
"Nós vamos construir 2.000 casas, das quais 1.650 em Jerusalém e o resto nos assentamentos de Maale Adumim e Efrat (ao sul de Belém, na Cisjordânia)", afirmou ainda à AFP um alto funcionário do governo.
Os palestinos e vários países europeus e árabes condenaram as medidas anunciadas por Jerusalém.
Já o governo americano disse estar profundamente decepcionado com a decisão, segundo o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney. "Como dissemos antes, as ações unilaterais dificultam a retomada das negociações e não permitem progredir no objetivo de um acordo razoável e necessário entre as partes", declarou.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, também se declarou muito preocupado com a atitude de Israel.
Ban também expressou sua preocupação quanto à direção que tomam as relações entre israelenses e palestinos, a quem pediu que "se abstenham de qualquer provocação", segundo seu porta-voz Martin Nesirky.
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