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Discurso Netanyahu
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas no sábado (7), logo após o ataque surpresa dos terroristas| Foto: Reprodução/Facebook

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta quarta-feira (11) a formação de um governo de emergência junto a Benny Gantz, um dos líderes da oposição e ex-ministro da Defesa, para enfrentar a guerra contra terroristas palestinos associados ao Hamas em Gaza.

“Ambos concordaram com o estabelecimento de um governo de emergência e de um gabinete de gestão da guerra”, diz um comunicado conjunto assinado por ambos os líderes.

O acordo indica que o líder da oposição, juntamente ao ex-ministro da Justiça Gideon Saar, outro ex-chefe do Estado-Maior do Exército; Gadi Eizenkot, e dois outros deputados integrarão o gabinete político e de segurança do governo durante a guerra. Os cinco são membros do partido Unidade Nacional, liderado por Gantz.

O gabinete de gestão da guerra será composto por Netanyahu, Gantz e o atual ministro da Defesa, Yoav Gallant.

Eizenkot e o ministro de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, atuarão como observadores deste gabinete, acrescentou o comunicado.

Além disso, um lugar no gabinete de gestão da guerra será reservado a Yair Lapid, que juntamente a Gantz será um dos membros mais fortes da oposição à coligação de Netanyahu no Parlamento.

As negociações para a inclusão de Lapid ainda não foram concluídas e os meios de comunicação locais explicam que isto se deve a desentendimentos com os parceiros da coligação de Netanyahu.

Por fim, o acordo estabelece que, enquanto durar a guerra, não podem ser promovidos projetos de lei nem tomadas decisões governamentais que não estejam vinculadas ao conflito com as milícias.

Nesta quarta-feira, integrantes do Hamas afirmaram que continuam atuando dentro do território israelense.

Dados oficiais atualizados apontam que o número de mortos em Israel desde o início do conflito chegou a 1200 pessoas, com mais de 2700 feridos. Em Gaza, os bombardeios israelenses já deixaram 1.055 mortos e pelo menos 5.184 feridos. (Com agência EFE)

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