Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu| Foto: EFE/EPA/WILL OLIVER
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira (18), em suas primeiras declarações desde o início da onda de explosões de dispositivos de comunicação do Hezbollah no Líbano, que Israel “devolverá os residentes do norte às suas casas”.

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“Já disse que devolveremos os residentes do norte (de Israel) em segurança às suas casas e é exatamente isso que faremos”, declarou Netanyahu em uma breve mensagem de vídeo.

A mensagem foi divulgada depois de uma segunda onda de explosões no país vizinho, dessa vez de walkie-talkies e que deixaram nove mortos e centenas de feridos, depois de ontem milhares de pagers que pertenciam a membros grupo xiita terem explodido ao mesmo tempo, matando 12 pessoas e ferindo mais de 2 mil, segundo a imprensa libanesa.

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Pouco antes de o gabinete de Netanyahu publicar o vídeo, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, já tinha avisado durante uma visita às tropas da Força Aérea que o país estava caminhando para uma "nova fase" da guerra na Faixa de Gaza, à medida que mobiliza mais forças e recursos para a fronteira com o Líbano.

“Acredito que estamos no limiar de uma nova fase dessa guerra e precisamos nos adaptar”, declarou Gallant durante visita à base de Ramat David, no norte de Israel.

Por sua vez, o chefe do Estado-Maior do Exército israelense, Herzi Halevi, reuniu-se nesta quarta-feira (18) com o responsável pelo Comando do Norte e aprovou “planos de ataque e defesa” naquela região do país, em plena escalada de tensão, segundo relataram as Forças Armadas em um comunicado.

“Temos muitas capacidades que ainda não ativamos”, disse o responsável, que acrescentou que “em cada fase, as próximas duas fases já estão preparadas, e em cada fase o preço para o Hezbollah deverá ser alto”.

Israel não reconheceu oficialmente a responsabilidade pelas explosões no Líbano, no entanto o grupo libanês avisou que vai existir uma "punição severa" para o país.

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Na noite de segunda-feira, as autoridades de Israel decidiram incluir oficialmente o retorno de 60 mil moradores deslocados para suas casas no norte do país como parte dos objetivos de guerra.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]