Menos de uma semana depois de o presidente americano, Barack Obama, apresentar ao mundo sua proposta para a criação de um Estado palestino, o premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, terá hoje a oportunidade de mostrar sua visão de como seria este país em pronunciamento no Congresso dos Estados Unidos, onde ele conta com enorme apoio tanto entre democratas quanto entre republicanos.
Em outros discursos realizados em Israel nas últimas semanas, o primeiro-ministro aceitou que seja criado um Estado palestino, mas impôs uma série de condições. O novo país precisaria ser desmilitarizado, Israel tem de ser reconhecido como um Estado judaico e seria mantida uma presença militar na bacia do Rio Jordão, que separa a Jordânia da Cisjordânia.
Netanyahu também deixa claro que adota uma posição rígida nos três pontos mais delicados de um acordo. Jerusalém seria mantida unificada como capital de Israel. Em segundo lugar, os refugiados palestinos poderiam retornar para o novo Estado, mas não para o território israelense, de onde eram originalmente. Por último, as fronteiras seriam diferentes das de 1967.
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