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Guerra no Oriente Médio

Netanyahu nega cessar-fogo até libertação de todos os reféns

Premiê de Israel (à direita) reafirmou posição em encontro com o secretário de Estado americano, Antony Blinken: Estados Unidos pedem pausas humanitárias em Gaza (Foto: EFE/Governo de Israel/Amos Ben Gershom)

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou em pronunciamento na televisão que disse ao secretário de Estado americano, Antony Blinken, que o país não vai aceitar qualquer cessar-fogo temporário no conflito na Faixa de Gaza antes da libertação dos cerca de 240 reféns de várias nacionalidades mantidos pelo grupo terrorista Hamas.

“Israel recusa um cessar-fogo temporário que não inclua a libertação dos nossos reféns. Israel não permitirá a entrada de combustível em Gaza e opõe-se ao envio de dinheiro para a faixa”, afirmou o premiê.

Blinken, que realiza sua terceira visita a Israel desde o início da guerra, deflagrada pelos ataques terroristas do Hamas em território israelense em 7 de outubro, tem reiterado a posição americana de pedir por “pausas humanitárias” para saída de civis e ajuda à população de Gaza.

As pausas humanitárias são procedimentos menos formais e mais breves do que um cessar-fogo.

Na semana passada, os Estados Unidos apresentaram uma proposta de resolução no Conselho de Segurança da ONU para que fosse aplicada a medida, mas ela foi rejeitada por Rússia e China, que têm poder de veto por serem membros permanentes do colegiado e pedem um cessar-fogo.

“Não vamos parar até a vitória”, disse Netanyahu, que destacou os objetivos israelenses de “destruir o Hamas, regresso dos reféns e a restauração da segurança para os nossos cidadãos e crianças”.

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