O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que nunca disse ao governo dos Estados Unidos que iria renovar o congelamento nas construções de assentamentos israelenses nas áreas reivindicadas por palestinos, após a retomada do diálogo pela paz no Oriente Médio, segundo um funcionário de Israel.
"Nós não apresentamos qualquer proposta aos americanos a ponto de um congelamento. O governo não tomou qualquer decisão sobre o tema", disse Netanyahu, segundo o funcionário, que não quis se identificar. A fonte contou que o premiê disse essas palavras durante um encontro com seu partido, o Likud.
Sob pressão dos EUA, o governo de Israel impôs em novembro uma moratória parcial, de dez meses, para novas construções na Cisjordânia, com a exceção de Jerusalém Oriental. Os palestinos insistem que a medida deve ser ampliada para depois de 26 de setembro, seu prazo inicial. Já o governo israelense sofre pressão da direita do país pela retomada das obras. Os palestinos querem a Cisjordânia e Jerusalém Oriental como territórios de seu futuro Estado independente.
"Nós já dissemos que o futuro dos assentamentos será avaliado com outras questões em discussão em um acordo final", afirmou Netanyahu segundo o funcionário.
Israelenses e palestinos devem relançar as negociações diretas de paz em Washington, na quinta-feira, após uma paralisação de 20 meses no diálogo. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, afirmou ontem que a retomada das obras nos assentamentos iria atrapalhar as conversas. Se a moratória não for renovada, poderiam começar obras imediatamente em 57 assentamentos, segundo a rádio do Exército de Israel. As informações são da Dow Jones.
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