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Premiê israelense, Benjamin Netanyahu, em visita às tropas que atuam na fronteira com o Líbano após vários dias de intensa troca de tiros com o Hezbollah
Premiê israelense, Benjamin Netanyahu, em visita às tropas que atuam na fronteira com o Líbano após vários dias de intensa troca de tiros com o Hezbollah| Foto: Gabinete do primeiro-ministro de Israel/EFE

“Estamos preparados para uma ação muito forte no norte [de Israel]”, disse nesta quarta-feira (5) o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, durante uma visita às tropas destacadas na fronteira com o Líbano, após vários dias de intensa troca de hostilidades com o Hezbollah.

"Ontem o solo ardia aqui e estou feliz que tenham apagado as chamas, mas o solo também ardia no Líbano", afirmou Netanyahu durante passagem pela cidade de Kiryat Shmona, em referência ao grande incêndio que assolou parte do norte de Israel e foi causado por estilhaços de projéteis lançados pela milícia xiita libanesa.

Netanyahu viu em primeira mão a situação de segurança no norte acompanhado do comandante da 769ª brigada que opera na área, Avraham Marciano; e do brigadeiro-general da reserva Alon Friedman.

"Quem pensa que nos prejudicará e que ficaremos de braços cruzados está cometendo um grande erro. Estamos preparados para uma ação muito forte no norte. De uma forma ou de outra, restauraremos a segurança no norte", prometeu o primeiro-ministro.

As hostilidades na fronteira começaram em 8 de outubro, um dia após o início da guerra na Faixa de Gaza, em uma demonstração de solidariedade do Hezbollah aos grupos terroristas palestinos, como o Hamas e a Jihad Islâmica, embora a troca de fogo tenha se intensificado muito nas últimas semanas, o que levanta temores de uma guerra aberta entre as partes.

Netanyahu visitou também as equipes de bombeiros e o esquadrão de reservistas que trabalharam entre esta segunda e terça-feira para extinguir os incêndios deflagrados na área de Metula provocados pelo lançamento de foguetes e projéteis do Hezbollah, que devastaram cerca de mil hectares.

Israel tem mais de 60 mil pessoas evacuadas de cidades do norte perto da fronteira, que ainda não podem regressar devido ao risco de segurança, razão pela qual cada vez mais vozes no país acreditam que uma guerra contra o Hezbollah é a única opção.

O ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o chefe do Estado-Maior, Herzi Halevi, também visitaram nesta terça (4) as tropas na fronteira norte, enquanto o gabinete de guerra realizou uma reunião de emergência na noite passada para abordar esta questão.

“Estamos nos aproximando do ponto em que uma decisão terá de ser tomada e as forças de defesa israelenses estão preparadas para esta decisão”, disse Halevi.

Em Israel, 23 pessoas morreram no norte (13 soldados e 10 civis); enquanto do outro lado da fronteira foram registradas pelo menos 417 pessoas, incluindo dezenas de membros de milícias, um soldado libanês e cerca de 68 civis. (Com Agência EFE)

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