O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira (14) que seu país continuará atacando o Hezbollah “impiedosamente em todo o Líbano, também em Beirute”, após o grupo terrorista ter realizado um ataque com drones neste domingo (13) contra a base militar de Golani, próxima à cidade de Haifa, matando quatro soldados israelenses e ferindo outras 60 pessoas.
“Quero deixar claro: continuaremos atacando impiedosamente o Hezbollah em todo o Líbano, incluindo em Beirute”, disse Netanyahu durante uma visita à base militar que foi atingida pelo ataque hezbollah.
"E o principal é o espírito. O espírito que vejo aqui; Espírito forte dos soldados, dos médicos. Guerreiros que entendem que estão lutando pela eternidade de Israel", continuou o premiê, discursando aos militares.
O mandatário também apresentou condolências às famílias dos jovens mortos, todos de 19 anos, e garantiu que Israel está conduzindo uma “dura campanha contra o eixo do mal do Irã”, em uma expressão que abrange grupos terroristas aliados dos iranianos, como o Hezbollah, as milícias sírias e iraquianas e os houthis do Iêmen.
O ataque ocorreu como parte da guerra de Israel contra o Hezbollah, com constantes bombardeios contra o sul do país vizinho, o Vale do Bekaa (leste) e a capital, Beirute. Lá, os ataques estão concentrados principalmente nos subúrbios do sul, conhecidos como Dahye e um reduto do Hezbollah, mas também ocorreram no centro.
Hoje, cerca de 110 projéteis cruzaram do Líbano para Israel, ativando alarmes antiaéreos nas zonas norte e centro do país, provocando ferimentos leves por estilhaços em uma mulher na zona norte de Carmel, onde um carro colidiu em chamas, segundo serviços de emergência.