O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta terça-feira (30) que o país vai realizar uma ofensiva terrestre contra o Hamas na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, mesmo que seja acertado um acordo de cessar-fogo para a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos com o grupo terrorista.
“A ideia de que vamos parar a guerra antes de atingir todos os seus objetivos está fora de questão. Entraremos em Rafah e eliminaremos lá os batalhões do Hamas – com acordo ou sem acordo, para alcançar a vitória total”, disse Netanyahu, numa reunião em Jerusalém com familiares de reféns mantidos pelo Hamas, de acordo com um comunicado do seu gabinete.
Um dos pontos discordantes nas negociações entre Israel e o grupo terrorista é justamente que este exige uma interrupção permanente do conflito, enquanto os israelenses aceitam apenas uma pausa temporária para que reféns sejam libertados em troca de palestinos presos em penitenciárias de Israel. O Hamas ainda mantém cerca de 130 reféns em Gaza.
Na segunda-feira (29), o secretário de Estado americano, Antony Blinken, pediu que o grupo terrorista aceite “rapidamente” uma proposta de trégua “extraordinariamente generosa” de Israel, que estabeleceria uma pausa de 40 dias nos combates em Gaza em troca da libertação de pelo menos 33 reféns israelenses.
Antes, conforme noticiou a agência Reuters, Israel queria a libertação de 40 reféns. Cerca de 1,4 milhão de palestinos estão refugiados em Rafah, a maioria deslocados pela guerra iniciada em 7 de outubro, após os atentados do Hamas em território israelense.
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