No último dia de campanha para as eleições parlamentares de Israel, o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu prometeu nesta segunda-feira (16) que não haverá um Estado palestino enquanto continue no poder. Em entrevista ao site de notícias NRG, ele afirma que, caso o território seja plenamente concedido aos palestinos, há o risco de que o novo Estado caia nas mãos de extremistas islâmicos, uma ameaça para os israelenses.
“Todos aqueles que querem a criação de um Estado palestino e a retirada desses territórios deixam essas áreas vulneráveis a ataques de extremistas islamitas contra o Estado de Israel. Esta é a realidade que emergiu nos últimos anos”, afirmou.
Questionado sobre a defesa pela solução dos dois Estados que fez em um discurso em 2009, o atual chefe de governo disse que a realidade na região agora é outra porque a discussão é prejudicada devido ao terrorismo.
“Este discurso foi proferido antes da tempestade árabe chamada Primavera Árabe que varreu o Oriente Médio, trazendo o islã radical. Todo território cedido cairá nas mãos de radicais islâmicos”, ressaltou. “Não se pode falar sobre a possibilidade de um acordo político viável com os palestinos.”
As últimas pesquisas divulgadas na sexta-feira (13) apontam para a liderança dos trabalhistas de Isaac Herzog, à frente do Likud (direita), de Netanyahu, na votação desta terça (17).
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