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O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant
O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN/POOL

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, divulgou uma mensagem de vídeo nesta quinta-feira (17), na qual disse que a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, representa “o início do dia após” a existência do grupo terrorista.

“O Hamas não governará mais [a Faixa de] Gaza”, disse Netanyahu, segundo informações do jornal The Times of Israel. “Este é o início do dia após o Hamas, e esta é uma oportunidade para vocês, os moradores de Gaza, finalmente se libertarem da tirania deles.”

Sinwar, morto pelas forças de Israel num confronto ocorrido na quarta-feira (16) em Gaza, era apontado como o mentor dos ataques terroristas de 7 de outubro do ano passado, nos quais o Hamas matou cerca de 1,2 mil pessoas e sequestrou outras 251 em território israelense.

Após trocas de reféns por prisioneiros palestinos, resgates de pessoas vivas e recuperações de corpos, Israel afirma que ainda há 101 reféns em Gaza, dos quais vários estariam mortos.

Na mensagem de vídeo, Netanyahu se dirigiu às famílias dos reféns. “Continuaremos com todas as nossas forças até o retorno de todos os seus entes queridos, que [também] são nossos entes queridos”, disse o premiê.

Netanyahu também falou diretamente à população de Gaza. “Sinwar arruinou suas vidas. Ele disse que era um leão, mas na realidade ele estava se escondendo num covil escuro. E ele foi morto enquanto fugia em pânico dos nossos soldados”, afirmou o primeiro-ministro.

O premiê disse que os integrantes do Hamas que se renderem e entregarem os reféns terão suas vidas poupadas.

“Ao mesmo tempo eu digo, quem quer que machuque nossos reféns, o sangue deles estará nas suas mãos. Nós faremos um acerto de contas [com quem matar cativos]”, acrescentou Netanyahu.

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