Um dia após confrontos em regiões de fronteira de Israel deixarem 15 árabes mortos, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deu ontem sinais de que aceitará discutir pontos sensíveis da negociação territorial com os palestinos. O premiê israelense, no entanto, insistiu que não dialogará com uma Autoridade Palestina da qual faça parte o grupo radical islâmico Hamas.

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As declarações de Netanyahu teriam por objetivo adiantar as reivindicações que ele pretende levar ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com quem deve se encontrar na sexta-feira, em Washington. Na véspera, Obama fará seu aguardado discurso ao mundo islâmico - o segundo desde que chegou à Casa Branca.

No domingo, grupos de palestinos avançaram sobre postos israelenses nas fronteiras com Síria, Líbano e Faixa de Gaza. Inéditas, as ações de manifestantes nas tensas divisas com territórios inimigos marcaram a "nakba" ("Catástrofe", em árabe) o aniversário de criação do Estado de Israel, em 1948. Os palestinos tentaram marchar pelas fronteiras e, na divisa com a Síria, chegaram a entrar em território israelense. De acordo com Netanyahu, os palestinos que entraram em Israel pela Síria não querem independência, mas a "destruição" de seu país.

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"Um governo cuja metade de seus integrantes declara diariamente seu desejo de destruir Israel não é um parceiro para a paz", disse o premiê israelense, referindo-se ao Hamas.

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