O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu reivindicou o crédito por iniciar a cadeia de eventos que desencadeou na queda do regime da família Bashar, após mais de cinco décadas controlando a Síria.
Em um vídeo publicano no X, diretamente das Colinas do Golã, fronteira entre Israel e Síria, o premiê define a data deste domingo como "histórica" e afirma que o regime liderado pelo agora ex-presidente foi "um elo central no eixo do mal do Irã".
“Este é um resultado direto dos golpes que infligimos ao Irã e ao Hezbollah, os principais apoiadores do regime de Assad”, afirma Netanyahu, se referindo aos 14 meses de combate contra o Irã, Hamas, Hezbollah e outros grupos financiados pela tirania iraniana desde 7 de outubro de 2023.
“Isso criou uma reação em cadeia em todo o Oriente Médio de todos aqueles que querem se libertar desse regime opressor e tirano”, acrescentou.
Seu discurso não foi marcado apenas pela celebração da queda da ditadura, Netanyahu fez um alerta que a fuga de Assad também traz riscos e comentou os esforços imediatos para proteger a fronteira entre os dois países.
“Estamos agindo antes de tudo para proteger nossa fronteira. Esta área tem sido controlada por quase 50 anos por uma zona-tampão acordada em 1974, o Acordo de Separação de Forças. Este acordo entrou em colapso e os soldados sírios abandonaram suas posições", declarou.
Ao final do discurso, Netanyahu fez uma sinalização de paz aos drusos, curdos, cristãos e muçulmanos na Síria.
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