O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, advertiu que o grupo terrorista libanês Hezbollah “pagará um alto preço” após a morte de 11 crianças ocorrida neste sábado (27) devido ao impacto de um projétil em um campo de futebol, disparado a partir do Líbano, na cidade de Majdal Shams, nas Colinas de Golã.
Esta foi a principal mensagem que Netanyahu quis transmitir ao chefe da comunidade drusa em Israel, xeque Muwafaq Tarif, em uma conversa que tiveram.
“Em nome de toda a nação de Israel, transmito as condolências enviadas do fundo do meu coração às famílias dos assassinados e a toda a comunidade drusa”, acrescentou o mandatário israelense.
Tarif, por sua vez, disse que o ataque deste sábado representa “a realidade constante” das comunidades do norte de Israel adjacentes à fronteira libanesa e que o Hezbollah “ultrapassou todas as linhas vermelhas possíveis”.
“É impossível imaginar e descrever as cenas de horror das crianças e dos seus corpos destruídos caídos na grama”, lamentou.
O porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, reiterou em comunicado que o Hezbollah é o responsável por este ataque, apesar de nos seus canais oficiais o grupo terrorista negar ter atacado o campo de futebol.
“O Hezbollah mentiu para o mundo inteiro e alegou que não havia realizado este ataque. Isto é uma mentira”, disse Hagari.
Israel confirmou na tarde deste sábado a chegada de mais de 40 projéteis ao norte de Israel, a maioria dos quais conseguiu interceptar.
No entanto, por volta das 18h19 (hora local), um foguete atingiu um campo de futebol, matando mais de 11 crianças e deixando 30 feridos.
“Este é o ataque mais mortal contra civis israelenses desde 7 de outubro”, disse Hagari.
Este último episódio agrava a tensão na fronteira entre Israel e Líbano, onde tem havido uma troca de tiros diária desde 8 de outubro do ano passado, como nunca antes entre o governo de Netanyahu e o grupo libanês. Uma guerra total entre ambos os lados poderá agora estar mais próxima.
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