Equipes de emergência, com o apoio de soldados, trabalhavam a todo vapor em grande parte da Europa central, na segunda-feira, fortalecendo as defesas contra enchentes enquanto o nível das águas na região continua a subir.
Os rios estão aumentando de volume rapidamente devido ao derretimento da neve e à chuva, obrigando milhares de pessoas a sair de suas casas e fechando vários estabelecimentos comerciais.
O governo tcheco declarou um estado de emergência em sete das 14 regiões do país depois de sete mortes relacionadas com as enchentes terem sido registradas.
Durante o final de semana, mais de dez mil tchecos abandonaram suas casas em meio a fortes chuvas.
Ao contrário do que aconteceu em 2002, a capital do país, Praga, não sofreu grandes danos por enquanto, mas continua em alerta máximo.
O primeiro-ministro tcheco, Jiri Paroubek, disse temer que a situação piore. E o governo já prometeu gastar US$ 16,1 milhões com os desastres.
- Mas, se essa cifra não for suficiente, vamos procurar por fontes alternativas. Acho que vamos recorrer também à União Européia - afirmou Paroubek.
O ministro tcheco das Finanças, Bohuslav Sobotka, disse que o gabinete de governo deve, na quarta-feira, elevar o Orçamento federal em US$ 212 milhoes a fim de pagar pelos eventuais danos.
Na noite do domingo, uma represa rompeu-se no rio March, que separa a Áustria da Eslováquia, alagando o vilarejo austríaco de Duernkrut, afirmou a polícia.
Cerca de 200 pessoas foram retiradas do local. Em alguns pontos do vilarejo, a água chegou a um metro.
Com a água correndo para o norte, o rio Elba, na Alemanha, aumentou de volume durante a noite, mas não tão rapidamente conforme se temia.
Centenas de trabalhadores faziam hora extra verificando represas, construindo barreiras com sacos de areia e bombeando água de um local para outro.
Autoridades do Estado da Saxônia (leste), a região mais atingida da Alemanha, esperam que as enchentes cheguem a seu pico na terça-feira.
Cerca de 1.500 moradores da Saxônia foram tirados do local, mas as águas continuavam em um nível mais baixo do que o verificado em 2002.
O prefeito de Budapeste, Gabor Demszky, pediu que o governo declare um estado de emergência em dois trechos do Danúbio localizados dentro da capital húngara depois de o rio ter subido oito metros.
O primeiro-ministro húngaro, Ferenc Gyurcsany, não atendeu a esse pedido, mas saiu de um evento partidário para ajudar a encher sacos de areia usados na defesa da cidade, que possui um bom sistema de proteção contra enchentes.
O Danúbio deve chegar a um pico de 8,6 metros, na terça-feira, em Budapeste, uma marca superior à verificada em 2002, de 8,48 metros.
Autoridades da Sérvia e da Romênia também disseram que seus países estavam em alerta máximo devido à elevação do nível do rio.
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