As ruas de Roma foram cobertas por neve neste domingo e moradores foram advertidos sobre a possibilidade de falta de comida. As operadores ferroviárias foram avisadas para se prepararem para o rigor climático depois que centenas de pessoas ficaram presas nos trens.
A neve continua caindo em Milão e em áreas do norte da Itália, enquanto em Roma e no centro do país estão em alerta. Cerca de 400 membros das forças armadas estão ajudando a limpar as cidades depois da nevasca mais forte registrada em 27 anos. Em Roma, o Coliseu foi fechado.
Grandes áreas das regiões de Lazio e da Úmbria estão sem eletricidade, água e aquecimento e alimentação básica também já está faltando em algumas regiões. Táxis e ônibus tem dificuldade em circular sem rodas especiais. "Eu não consegui comprar comida no supermercado, as pessoas estão estocando como fizeram com o pão em 1943", disse Salvatore Merlo, de Roma, pelo Twitter. "Roma tem uma infraestrutura de terceiro mundo", completou.
Ricardo Santucci, de Frosinone, contou ao jornal La Republica que "estão abandonados à própria sorte, isolados do mundo. Não temos água e luz por 24 horas. Estamos nos aquecendo no fogão e comendo de latas".
O caos na capital que tradicionalmente apresenta clima ameno, criou uma discussão pública ente as autoridades locais e o governo central, que ficam trocando acusações de culpa entre si pela crise. O prefeito de Roma, Gianni Alemanno, da ala direita, foi extremamente criticado por não conseguir elaborar um plano de emergência para o clima adverso. A agência de proteção civil da Itália disse que alertou Alemanno com antecedência e até ofereceu assistência, o que ele recusou.
O prefeito disse que os romanos deveriam sair às ruas e retirar a neve teve, mas os moradores tiveram uma reação raivosa, e pedem sua demissão.
Centenas de pessoas passaram a noite presas em trens pelo segundo dia consecutivo a e operadora nacional Trenitalia também foi criticada por atrasos e por abandonarem passageiros no frio e no escuro por até 25 horas. Sete pessoas já morreram na onda de frio, que deve durar até meados da próxima semana. As informações são da Dow Jones.
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