Ao fim de cada ano, pelo menos de uns tempos para cá, os otimistas de plantão preveem que o ano seguinte finalmente será aquele em que os robôs tirarão dos nossos ombros o peso das tarefas domésticas. Certamente foi o caso ao fim de 2013, quando Dan Kara, analista de robótica da ABI Research afirmou em dezembro: "Esse foi o ano em que tudo deveria ter sido diferente. De novo".
E embora a revolução da robótica doméstica não tenha acontecido em 2014, ele afirma
que houve alguns lançamentos que deixaram o consumidor um pouco mais perto da vida sem afazeres.
Com base nas recomendações dos especialistas, além de alguns testes em primeira mão, aqui vão alguns dos destaques lançados no ano passado.
Neato Botvac: O aspirador de pó é a categoria que conta com maior variedade em termos robóticos no mercado, e está ficando cada vez melhor. O Neato Botvac (de US$480 a US$600) requer menos limpeza que os modelos anteriores e suas linhas simples permitem que seja usado até embaixo do sofá. Quando a bateria começa a ficar fraca, o Botvac volta à base para recarregar.
Litter-Robot: Trocar a areia dos gatos é a tarefa que meus filhos mais odeiam, mas talvez o Litter-Robot ajude a acabar com o suplício deles. Graças a um sensor interno, ele avisa quando o animal usa a caixa e, a seguir, começa a girar como um misturador gigante de concreto que peneira a argila e deposita as fezes em uma bandeja apropriada.
Há dois problemas: o Litter-Robot é relativamente grande: são 74 cm de altura e 64 de largura. E a US$389, não é barato.
Scooba 450: Nenhuma outra empresa se esforçou mais para popularizar os robôs domésticos que a iRobot, fabricante do aspirador Roomba, o limpador de calçadas Looj, o limpador de piscinas Mirra e, em 2014, o limpador de pisos Scooba 450. O aparelho, que custa US$600 molha o chão, espalha detergente, esfrega e elimina a água suja antes de concluir a operação passando o rodo.
Robomow RS: O RS (de US$1.100 a US$2 mil) é uma das últimas novidades em cortadores de grama, categoria que vem se tornando mais competitiva. A montagem pode ser meio complicada, já que é preciso mapear o jardim com fios para definir os limites do aparelho, mas depois disso o robô faz o serviço quantas vezes forem necessárias, voltando para a base de recarga só quando a bateria estiver baixa. Robotis Mini: A Robotis chamou muito a atenção com o seu robô humanoide Robotis-OP, muito elogiado por sua sofisticação e versatilidade, apesar do preço salgado: US$12 mil.
Agora a companhia lançou uma versão miniatura do aparelho. Ao contrário das outras versões existentes no mercado, o Mini, de US$500, é programável e responde a comandos de toque, gesto e voz. A maior inconveniência, pelo menos por enquanto, é que você precisa de um smartphone Android com a versão 4.0 para controlá-lo.
Segundo a empresa, a versão para Apple já está em desenvolvimento.
Droplet: Os jardineiros de horas vagas sabem que regar as plantas é um problema clássico. É necessário precisão e regularidade, embora muita gente simplesmente encharque as coitadas de manhã e/ou antes do jantar. A um custo de US$300, o Droplet é a solução para esse problema: basta colocar o sprinkler no lugar certo, programar o sistema e conectá-lo ao roteador Wi-Fi que o funcionamento é imediato.
O Droplet também verifica dados sobre as condições do tempo e rega diferentes partes do jardim em horários e volumes diferentes, de acordo com as necessidades. Com um alcance de nove metros em todas as direções, o aparelho consegue regar gramados grandes sem desperdiçar água.
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