A ditadura da Nicarágua prendeu na noite de segunda-feira (28) a socióloga e ativista Melba Damaris Hernández, que até 2020 participou de protestos de estudantes por democracia no campus da recém-confiscada Universidade Centro-Americana (UCA).
A informação da prisão foi confirmada ao jornal Confidencial por uma fonte da ONG Unidade Nacional Azul e Branco (Unab), à qual a socióloga de 54 anos está vinculada.
Hernández havia participado dos grandes protestos realizados em 2018 contra a ditadura de Daniel Ortega, violentamente reprimidos pelo regime sandinista, e, segundo relatos, ajudava familiares de presos políticos e atendia jovens que necessitavam de medicamentos, alimentação ou alojamento.
A opositora e ativista Haydée Castillo informou no X (novo nome do Twitter) que Melba Hernández foi levada para a prisão feminina La Esperanza, na cidade de Tipitapa. Hoje, a Nicarágua tem 16 presas políticas.
No caso da UCA, que teve seus bens confiscados pela ditadura de Ortega há duas semanas, a instituição passou a ser perseguida porque acolheu manifestantes feridos durante a repressão aos protestos por democracia de 2018.
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