O ditador Nicolás Maduro, em discurso no início de dezembro| Foto: Miguel Gutierrez/EFE
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O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, fez duras críticas ao presidente da Argentina, Javier Milei, nesta segunda-feira (15), acusando-o de ser um “erro fatal” na história do país sul-americano e da América Latina.

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Maduro condenou as medidas de Milei, que visam diminuir o tamanho do Estado na economia argentina, afirmando que isso “levaria à destruição do Estado de direito, dos direitos sociais e trabalhistas, e da soberania nacional”.

Maduro disse que Milei, que assumiu o poder em 10 de dezembro, está “errado” e que sua linha política “não é o caminho a ser seguido”. Ele afirmou que, ao contrário de Milei, continuaria a "defender a necessidade" de um “poderoso estado social de justiça e lei” na Venezuela, país que enfrenta uma grave crise econômica e humanitária provocada pelo seu regime, onde também diversas organizações de direitos humanos o acusam de perseguir seus opositores.

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O ditador venezuelano também acusou Milei de querer “colonizar a Argentina e entregá-la de joelhos ao 'imperialismo americano'”.

A chegada de Milei ao poder, um libertário, significou uma ruptura ideológica nas relações entre Caracas e Buenos Aires, que já tiveram momentos de tensão durante a presidência de Mauricio Macri (2015-2019). Maduro voltou a se relacionar com a Argentina durante o mandato do peronista Alberto Fernández, que se encerrou em 2023. (Com Agência EFE)

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