O ditador venezuelano Nicolás Maduro e sua esposa, Cilia Flores, chegam a Havana, Cuba, para participar de cúpula da Alba, 13 de dezembro| Foto: EFE/ Prensa Miraflores
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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, desembarcou em Havana para participar da XX Cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), que será realizada nesta terça-feira em Cuba, e disse que espera debater "o novo mundo pós-pandemia".

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"Os países da Alba conseguiram administrar corretamente a crise da pandemia, resistir com vacinas, controlar a situação, e hoje estamos realizando a primeira cúpula presencial pós-pandemia para discutir um plano econômico, social e político pós-pandemia; para discutir o novo mundo pós-pandemia", afirmou Maduro ao desembarcar na ilha.

Embora Maduro tenha elogiado a gestão da pandemia pelos países da aliança, ONGs, profissionais de saúde e outros setores da sociedade denunciam uma situação mais dramática na Venezuela, com apagão de informações sobre a Covid-19 e falta de estrutura generalizada para combater os contágios.

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O ditador venezuelano também declarou que foi à cúpula, que ele descreveu como uma reunião "de união, de solidariedade, de fraternidade", para falar de "paz, união e integração".

"Uma aliança para construir o novo mundo a partir de nossa identidade e diversidade", enfatizou.

A Alba é uma aliança de dez nações latino-americanas, fundada pelos falecidos líderes de Cuba e Venezuela, Fidel Castro e Hugo Chávez, como uma resposta à proposta dos EUA de criar a Alca, um acordo comercial da região que não se concretizou. O encontro desta semana em Havana será o primeiro presencial da Alba desde 2019.

O ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel, disse no Twitter que a cúpula favorecerá a integração do bloco, analisará suas origens e abordará os problemas causados pela Covid-19.