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Vida de Ex

Nicolas Sarkozy começa vida nova de bermuda e tênis

Ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy , durante corrida em Paris após passar o cargo para Francois Hollande. | Thomas Samson/AFP Photo
Ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy , durante corrida em Paris após passar o cargo para Francois Hollande. (Foto: Thomas Samson/AFP Photo)

Nicolas Sarkozy parece não ter se apegado ao poder que lutou para preservar durante a amarga tentativa de reeleição. Horas após passar a presidência da França para o socialista François Hollande, o agora ex-presidente calçou uma bermuda e um short e foi correr em Paris - mesmo sob a chuva que também lavou a cerimônia de troca de bastão.

Sarkozy falou ainda durante a campanha que pensava em deixar a vida política caso fosse derrotado. Não se sabe que planos ele reserva para o futuro, mas, pelo menos por agora, ele deve reservar alguns dias para descansar do mandato presidencial de cinco anos ao lado da esposa Carla Bruni. Especula-se que o destino possa ser a casa da família de Carla em Cap Nègre, na Côte d'Azur, ou algum lugar fora da França.

O conservador já experimentou a sensação de liberdade após uma derrota dolorosa antes. Em 1995, Edouard Balladur se deu melhor no primeiro turno presidencial. Em 2001, publicou o livro "Livre". Nessa época, ele já se questionava se insistiria na vida política. Cecilia Sarkozy, sua esposa na época, não desejava esse caminho.

"A política é como é! Eu acreditei, mas não foi o suficiente, e agora devo encontrar outra coisa", teria dito Sarkozy ao ex-prefeito de Havre, Antoine Rufenacht, na última quinta-feira (10), de acordo com o jornal francês "Le Figaro".

Apesar da derrota, Sarkozy sai avaliado por 50% dos franceses como "um bom presidente". Em junho, o conservador vai se reunir com seu escritório de advocacia para defender grandes empresas que têm negócios em outros países. Suas finanças também estarão asseguradas pela pensão que ele terá direito por ser ex-presidente.

Carla já disse que ficará feliz em ver o marido em casa sem tanto trabalho. Ela deve dedicar boa parte de seu tempo à filha do casal, Giulia. A Fundação Carla Bruni-Sarkozy, criada em 2009 para combater o analfabetismo e proporcionar maior acesso dos franceses à cultura, também está em pleno desenvolvimento e deve continuar a ser acompanhada com atenção pela ex-primeira-dama.

A instituição deve funcionar até 2015 ou 2017. Nas próximas semanas, serão avaliados os candidatos aos cursos oferecidos e o projeto "cultura no hospital" deve chegar a alas pediátricas que cuidam de deficientes. A fundação da primeira-dama arrecadou uma verba de oito milhões de euros para suas atividades.

Carla deve lançar o quarto álbum de sua carreira - que ainda não foi finalizado - nos próximos meses. Segundo seu produtor, o disco seria lançado de qualquer forma, com ou sem a reeleição de Sarkozy.

O retorno à vida artística deve ser o maior desafio da nova fase de Bruni. Após vender mais de 1,2 milhão de cópias em seu primeiro disco, ela se apagou um pouco no 3°, quando já morava no Palácio do Eliseu. Contudo, uma possível volta às telas de cinema não deve se concretizar tão cedo. Após participar de "Meia-noite em Paris", de Woody Allen, em 2011, surgiram boatos de que ela ganharia um papel em um filme de sua irmã, Valéria Bruni-Tedeschi, mas fontes próximas à ex-primeira-dama negam a informação.

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