As autoridades da Nigéria proibiram protestos que exigem que o governo resgate as mais de 200 adolescentes que seguem sequestradas pelo grupo extremista Boko Haram.
Os protestos se "degeneraram" e agora "representam uma séria ameaça à segurança", diz o comunicado da polícia assinado pelo comissário Joseph Mbu.
O caso das meninas sequestradas, que entra já em sua sétima semana, tem posto em evidência o fracasso do governo para frear o avanço dos extremistas islâmicos que atuam no território.
A primeira-dama do país, Patience Jonathan, pediu no mês passado a investigação do sequestro de Chibok e disse que o rapto foi planejado para afetar seu esposo e seu governo.
O presidente Goodluck Jonathan nunca se referiu ao caso, embora tenha aceitado a ajuda internacional para localizar as menores depois de uma onda de indignação nacional e mundial.
Os extremistas sequestraram cerca de 300 adolescentes de uma escola secundarista em Chibok em 15 de abril, segundo a polícia. O líder comunitário de Chibok disse que 57 escaparam e que 272 seguem em cativeiro.
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