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Nigéria reconhece sumiço de 110 garotas após ataque do grupo extremista Boko Haram

Imagem de 2014, quando a mesma situação ocorria na aldeia de Chibok. A população foi às ruas pedir a libertação de garotas que tinham sido sequestradas pelo grupo extremista | AA/TSS/AKINTUNDE AKINLEYE
Imagem de 2014, quando a mesma situação ocorria na aldeia de Chibok. A população foi às ruas pedir a libertação de garotas que tinham sido sequestradas pelo grupo extremista (Foto: AA/TSS/AKINTUNDE AKINLEYE)

O governo nigeriano reconheceu, neste domingo (25), que 110 garotas seguem desaparecidas, cerca de uma semana após membros do grupo extremista Boko Haram atacarem sua cidade.  

O anúncio ocorreu sob críticas de familiares, que, frustrados com a demora de uma reação oficial, fizeram uma lista de todas as meninas desaparecidas. 

Testemunhas afirmam que extremistas islâmicos perguntaram pela localização da escola das garotas e alguns dizem ter visto jovens serem levadas sob ameaça de armas.  

O presidente do país afirmou que o desaparecimento era um "desastre nacional" e que não seriam poupados esforços ao resgate.  

Inicialmente, porém, a reação de autoridades locais foi divulgar, falsamente, que parte das sequestradas haviam sido resgatadas, enquanto outras estavam se escondendo e voltariam em breve -o que não ocorreu.  

O maior temor é que elas tenham sido levadas como noivas para os membros da milícia, tal como ocorreu em 2014, quando o grupo capturou 276 alunas de um internato e forçou-as a se casarem com os sequestradores. Passados quatro anos, cerca de cem dessas meninas nunca retornaram.

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