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O número de mortos no ataque à sede da ONU na capital da Nigéria subiu para 23 neste domingo (28), enquanto o de feridos chegou a 81, segundo balanço divulgado pelas Nações Unidas. A nova estimativa torna o ataque mais mortal que o atentado contra a sede da ONU em Bagdá em 2003 que matou 22 pessoas, entre elas o chefe da missão, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello.

- Estamos trabalhando como um time para assegurar que os feridos recebam todo o tratamento necessário - afirmou a vice-secretária-geral da ONU, Asha-Rose Migiro, após visitar os feridos em um hospital. - É um incidente chocante, um ataque contra a paz mundial e contra a humanidade, porque os que trabalham aqui procedem de diversos países.

No sábado (27), o presidente Goodluck Jonathan visitou o local do ataque e prometeu combater o terrorismo e o Boko Haram, um grupo radical islâmico que reivindicou a autoria do atentado.

- Uma coisa é certa, um ataque terrorista contra qualquer indivíduo ou grupo é um ataque terrorista contra o resto do mundo, não se trata apenas do prédio da ONU - declarou Jonathan.

Fontes do governo temem que ainda haja outras vítimas nos escombros do edifício.

A polícia nigeriana permanece em estado de alerta e investiga o ataque, um dos mais violentos contra uma representação da ONU na última década.

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