Um homem fez vários disparos no interior do metrô da capital do Chile, Santiago, no final da tarde de domingo, matando duas pessoas e deixando seis feridas. Após deixar a estação, ele se suicidou.
O homem, identificado como Israel Huerta Céspedes, de 45 anos, estava no último vagão do metrô. Ainda não são conhecidas as razões que o levaram a fazer os disparos. O chefe de polícia Patricio Duque disse que "no último vagão do metrô, um indivíduo sacou uma arma de fogo e disparou várias vezes, ferindo seis pessoas" e que "lenta e passivamente, saiu caminhando do vagão, subiu as escadas e fugiu. Posteriormente, caminhou um quarteirão e meio e disparou contra sua cabeça", o que provocou sua morte.
O promotor que investiga o caso, Gonzalo Guerrero, disse que Céspedes trabalhou como auxiliar sanitário da polícia e se aposentou em 1994. "Não temos um motivo... foi uma ação pouco compreensível. De repente, sem motivo ou razão, ele sacou a arma e disparou", disse. Um dos passageiros do último vagão, Juan Pablo Herrera, disse que "essa pessoa usava um casaco cinza do qual sacou a arma de fogo. Ele realizou pelo menos nove disparos e feriu algumas pessoas".
De acordo com o jornal El Nacional, o promotor Guerrero entrou em contato com familiares do atirador que disseram que ele não passava por nenhum tipo de tratamento psiquiátrico. Além disso, a arma usada pelo homem estava devidamente registrada em seu nome e ele tinha autorização para usá-la. As informações são da Associated Press.