Minutos antes do fechamento das urnas na Venezuela, a conta do Twitter do candidato chavista e presidente interino, Nicolás Maduro, foi hackeada. Na própria rede social, o hacker Lulzsecperu (Lulz Security Peru) informou que era o autor da fraude, tuitou alguns xingamentos e comentou sobre um crime eleitoral. Pouco depois, o ministro da Comunicação, Ernesto Villegas, anunciou o incidente também na conta oficial do PSUV.

CARREGANDO :)

"Desesperados, hackearam também a conta do PSUV", afirmou. "O desespero do fascismo fica ainda mais em evidência", escreveu.

A informação foi confirmada pelo chefe do comando de campanha de Maduro, Jorge Rodríguez, na TV estatal, que denunciou que se tratava de uma tática "suja", ordenada desde Bogotá.

Publicidade

"A conta do candidato foi hackeada por adoradores da campanha suja. Há um imenso desespero (da oposição) e queremos fazer um chamado ao comando antichavista para que mantenham a calma, já que na democracia este tipo de estratégia não serve de nada", disse.

Mais cedo, a conta oficial do governo venezuelano anunciou com alarde outra invasão, na página da diretora de imprensa do governo, Teresa Maniglia. A frase escrita pelo suposto hacker fazia uma referência a Chávez.

"Comandante por agora os objetivos não foram alcançados. A luta continua".

A conta foi recuperada algumas horas depois e as frases apagadas.

Publicidade