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Batizados

No Quênia e nos EUA, cartórios registram onda de bebês Obama

Josephine Ochieng vai registrar o seu filho com o nome de Obama, na cidade de Kisumu, no Quênia | Thomas Mukoya / Reuters
Josephine Ochieng vai registrar o seu filho com o nome de Obama, na cidade de Kisumu, no Quênia (Foto: Thomas Mukoya / Reuters)

A eleição presidencial norte-americana inspirou casais do Quênia e dos EUA a batizarem seus filhos em homenagem ao vencedor Barack Obama.

No Hospital Provincial Geral de Nyanza, em Kisumu, leste do Quênia, terra da família paterna de Obama, várias mães estão batizando seus filhos com alusões ao político democrata.

Elas disseram à TV Reuters que esperam para seus bebês um futuro tão radiante quanto o de Obama, primeiro negro eleito presidente dos EUA.

"Eu gostaria que, quando tiver cerca de 40 anos, ele se torne presidente deste país", disse Nancy Otieno, embalando orgulhosamente o seu pequeno Barack Obama.

Millicent Akoth não pôde homenagear diretamente o senador democrata, porque pariu uma menina. Batizou-a então como Michelle Obama, nome da futura primeira-dama dos EUA.

Obama é tratado como astro pop no Quênia, país do leste da África, onde já foi lançada inclusive uma marca de cerveja chamada "Senator", em homenagem ao senador por Illinois que conquistou a Casa Branca na eleição de terça-feira. No fim de semana, estreou na capital Nairóbi a peça "Obama: O Musical."

O presidente-eleito, que nasceu no Havaí, filho de um negro do Quênia com uma branca do Kansas, é tratado na África com a mesma idolatria que a Irlanda dedicava a John Kennedy na década de 1960 - como alguém que chegou a um lugar inimaginável para um filho de imigrantes na América.

Mas não foram só os quenianos que entraram na onda. O Miami Herald noticiou nesta quarta-feira que o caso do casal Patrick e Sasha Hall, do sul da Flórida, que batizou seu recém-nascido de Obama.

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