No retorno a Washington, Trump critica Biden: “Os EUA caíram de joelhos”

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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump reapareceu em Washington nesta terça-feira (26), pela primeira vez desde que deixou o poder em 2021, e o fez com uma forte crítica à situação do país sob o mandato de seu sucessor, o democrata Joe Biden.

“Nosso país foi colocado de joelhos, literalmente de joelhos. Quem poderia ter pensado? (...) Nunca tivemos nada parecido com o que está acontecendo agora”, afirmou Trump em evento do think tank conservador America First Policy Institute.

Além disso, em um discurso focado na segurança e na necessidade de retomar o controle, e sem falar sobre suas intenções para as eleições presidenciais de 2024, Trump disse confiar que um novo mandato republicano reverteria a situação atual.

“Neste novembro, o povo votará (nas eleições legislativas) para impedir a destruição de nosso país e votará para resgatar o futuro dos EUA. Estou aqui para começar a falar sobre o que devemos fazer para alcançar esse futuro quando obtivermos uma vitória triunfante em 2022 e quando um presidente republicano conseguir a Casa Branca de volta em 2024, o que realmente acho que acontecerá”, declarou.

Trump salientou que a inflação em níveis históricos de 9,1%, o preço da gasolina também a preços máximos e a insegurança descontrolada, em sua opinião, fizeram com que nos Estados Unidos não haja atualmente nem “segurança” nem “liberdade”.

“Apenas dois anos atrás, tínhamos uma economia em expansão nunca vista antes, a fronteira mais forte e segura da história americana, independência energética e preços recordes de gasolina”, comentou.

“Nosso país está sofrendo uma humilhação histórica atrás da outra no cenário mundial. E então, em casa, nossos direitos e liberdades mais básicos estão totalmente sob cerco. O sonho americano está sendo destruído”, completou.

Trump reapareceu em Washington no momento em que novas revelações do comitê que investiga o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio, enquanto a vitória eleitoral de Biden estava sendo certificada, apontaram que ele não teria tentado interromper o protesto, que provocou cinco mortes, nem desacreditar os invasores.