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A misteriosa morte do promotor argentino Alberto Nisman foi assunto no twitter da atriz americana Mia Farrow. "Veja como a presidente argentina não apenas acobertou o atentado a bomba em 1994 contra um centro judeu como também matou o promotor". O comentário já tinha mais de 2.500 retuítes pouco antes das 11h (horário de Brasília).

Nisman acusava a presidente e aliados de encobrir supostos responsáveis iranianos por um atentado em Buenos Aires, em 1994. Oitenta e cinco pessoas morreram. O governo argentino nega que tenha tentado proteger os acusados e nega também ter matado Nisman.

Mia se referia a uma reportagem publicada na edição desta quarta (4) no jornal "The New York Times", que trata dos rascunhos encontrados na casa de Nisman e que revelam que o promotor chegou a pensar em pedir a prisão de Cristina Kirchner.

A promotora que investiga a morte de Nisman, Viviana Fein, confirmou na terça (3) que os rascunhos foram encontrados e fazem parte da investigação. A denúncia de Nisman que chegou à Justiça, porém, não há o pedido a prisão da presidente, segundo o juiz responsável pelo caso.

A reportagem do "The New York Times" também afirma que a promotora Viviana Fein vive pressão do governo. Nesta terça (3), o chefe de Fein, Ricardo Sáenz, promotor-geral da Câmara Criminal, afirmou que "estão tentando tirar a causa das mãos da promotora."

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