Em uma avalanche de tuítes na manhã desta segunda-feira (10), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou sobre o projeto do Partido Republicano de reforma no sistema de saúde do país e sobre as críticas que atingem sua filha, Ivanka Trump, devido a uma atitude cometida por ela na semana passada, ao sentar no lugar destinado ao chefe de governo dos EUA na cúpula de líderes do G-20.
"Quando eu deixei a Sala de Conferência para rápidas reuniões com o Japão e com outros países, eu pedi a Ivanka que sentasse em meu lugar. É padrão. E a Angela Merkel concorda! Se pedissem a Chelsea Clinton para ela sentar no lugar de sua mãe, a mídia “Fake News” diria CHELSEA PARA PRESIDENTE", disse o republicano, em seu perfil no Twitter.
Ainda sobre a cúpula do G-20, Trump se afastou da ideia de trabalhar com a Rússia para criar uma "unidade de segurança cibernética", cuja função seria evitar atividades hackers durante eleições. Na noite de ontem, o republicano apontou que essa unidade, que foi discutida com o presidente russo, Vladimir Putin, na semana passada, "não significa que eu pense que isso pode acontecer".
Essa discussão foi criticada por senadores republicanos após ser anunciada. Lindsey Graham, da Carolina Sul, disse que a ideia está "muito perto" da mais estúpida que ela já ouviu. Já o democrata Adam Schiff, da Califórnia, afirmou que esperar que a Rússia seja um parceiro conveniente em qualquer iniciativa de segurança cibernética "seria perigosamente ingênuo".
Trump também compartilhou uma reportagem do canal Fox News, segundo a qual o ex-diretor do FBI James Comey, demitido por Trump, vazou informações confidenciais de segurança para um amigo, e essas foram parar na imprensa. "Isso é ilegal!", disse o presidente.
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