Oslo (Folhapress) Na cerimônia em que recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2005, o egípcio Mohamed el Baradei, lamentou que ainda existam 27 mil artefatos nucleares nos arsenais "de sete ou oito países e alertou para o risco de grupos terroristas terem acesso a essa tecnologia de destruição. Os prêmios deste ano começaram a ser oficialmente entregues sexta-feira, em Oslo.
O alto funcionário da ONU fez um discurso analítico, sem mencionar diretamente países como o Irã e a Coréia do Norte que estão no centro de suas atuais preocupações, em razão de esforços sigilosos para obter a bomba. Tampouco citou os Estados Unidos e a Rússia, ao lamentar que, 15 anos após o fim da Guerra Fria, inexistisse um cronograma para a supressão dos arsenais.
Baradei afirmou, com dramaticidade, que a humanidade ainda está diante da opção entre manter as armas nucleares ou sobreviver. Ele é o diretor-geral da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), braço das Nações Unidas.
A agência divide com ele o prêmio de US$ 1,3 milhão. Baradei doará sua parte a programas de assistência a órfãos no Egito, enquanto a AIEA criará um fundo para pesquisa sobre câncer e nutrição.
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