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Equador

Noboa disse “não” a uma oferta de assessoria em segurança feita pela Venezuela

O presidente do Equador, Daniel Noboa (Foto: EFE/ José Jácome)

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O presidente do Equador, Daniel Noboa, recusou nesta quarta-feira (24) uma oferta de assessoria em segurança que foi feita pelo ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmando que prefere a cooperação dos Estados Unidos para combater o crime organizado de seu país.

Noboa afirmou que já tem “brigas suficientes” para resolver no Equador e que não queria buscar “brigas adicionais” que poderiam ser desencadeadas pelo regime de Maduro, que criticou recentemente a ajuda que o Equador está recebendo do Comando Sul dos Estados Unidos.

"Presidente Noboa, se você quer ter um sistema de segurança e um sistema penitenciário, procure a nós, não ao Comando Sul. O Comando Sul o que vai fazer é intervencionismo e colonialismo", disse durante um discurso no Parlamento de seu país o ditador venezuelano, que recebeu um "não" como resposta de Noboa.

"Obrigado, mas não. Essa é a minha resposta. Tenho lutas suficientes aqui neste país para estar entrando em lutas adicionais. Simplesmente, não. Muito obrigado”, afirmou Noboa em uma entrevista concedida para um veículo de comunicação local nesta quarta.

O Equador ainda está enfrentando uma grave crise de segurança, intensificada após uma onda de atentados e ações violentas realizadas neste mês pelo crime organizado, que incluíram o sequestro de policiais, assassinatos, explosões, veículos incendiados e motins carcerários.

Para controlar a situação, Noboa declarou um estado de “conflito interno armado” e mobilizou as Forças Armadas do Equador para neutralizar os grupos que foram classificados como terroristas no país sul-americano.

O Equador recebeu recentemente uma visita de uma delegação americana, onde ambos os países concordaram em viabilizar acordos de cooperação na área de segurança.

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