Imagem mostra fumaças saindo no Hotel Taj Mahal durante ataques a Mumbai em novembro de 2008| Foto: Indranil Mukherjee / AFP Photo
Guardas da força de segurança da Índia usam helicóptero para invadir centro judaíco, um dos locais atacados por terroristas em Mumbai
Policiais realizam pente-fino nos locais buscando possíveis terroristas
Soldados entraram no centro judaico e mataram dois terroristas; cinco reféns foram encontrados mortos
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O norte-americano David Headley, detido e acusado de ajudar a planejar um ataque terrorista em Mumbai , na Índia, que matou mais de 160 pessoas, não será condenado à morte em troca do fornecimento de informações aos promotores.

Sob o acordo fechado nesta quinta-feira num tribunal federal, Headley, de 49 anos, admitiu a culpa por 12 crimes, incluindo conspiração para assassinato. Ele pode pegar pena de prisão perpétua.

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Headley também vai admitir a culpa por ter ajudado a planejar um ataque contra um jornal dinamarquês que nunca foi executado.

Um dos comparsas de Headley, Ilyas Kashmiri - que também foi indiciado mas continua solto - instruiu os possíveis atacantes do jornal a decapitar os reféns e jogar suas cabeças para fora do prédio para aumentar o impacto do ataque.

Headley forneceu "informação significativa" para a investigação dos ataques de Mumbai, bem como sobre outras investigação de terrorismo, provavelmente salvando muitas vidas, disse um de seus advogados, Robert Seeder.

Os promotores afirmam que Headley apresentou imagens de vigilância e instruiu os planejadores dos ataques de novembro de 2008 em Mumbai, nos quais homens armados atacaram por vários dias hotéis de luxo, um café e um centro judaico na cidade. Dentre as vítimas haviam seis norte-americanos.