Forças especiais de Israel entraram em uma prisão na região central do país e mataram um prisioneiro notório por ter cometido um brutal assassinato nos Estados Unidos e fugido para Israel.

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A polícia identificou o prisioneiro envolvido no incidente como Samuel Sheinbein, um judeu americano que fugiu para Israel depois de ter esquartejado um homem em Maryland em 1997.

Na época, o caso chegou a causar tensão diplomática entre EUA e Israel, que se recusou a extraditá-lo para responder pelo homicídio perante a justiça norte-americana por causa de uma lei em vigor na época que proibia a extradição de cidadãos israelenses.

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Hoje, as forças especiais dirigiram-se à penitenciária de Sharon depois de Sheinbein ter roubado uma arma e atirado em três agentes penitenciários, dois dos quais ficaram gravemente feridos.

Sheinbein, de 34 anos, então se fechou dentro de um pavilhão e reforços foram chamados. As forças especiais entraram no local e o mataram depois de ele ter aberto fogo e ferido mais três guardas, segundo a polícia israelense. O incidente será investigado.

Sheinbein foi julgado em Israel em 1999, dois anos depois de ter fugido dos EUA. Ele escapou da extradição por ter cidadania israelense, o que enfureceu altos funcionários do governo norte-americano, mas acabou condenado a 24 anos de prisão pelo assassinato seguido de esquartejamento de Alfredo Enrique Tello Jr, de 19 anos. Sheinbein tinha 17 anos na época do crime e corria o risco de ser condenado à prisão perpétua em Maryland.