Mesmo com os vários eventos tumultuosos dos últimos cinco anos sobretudo a crise econômica que apanhou o mundo todo , a prosperidade global está em ascensão. Essa é a principal conclusão do novo Índice de Prosperidade Legatum, divulgado pelo instituto de mesmo nome, uma organização mantida pela iniciativa privada com sede em Londres, na Inglaterra.
O índice lista os países segundo dados de economia, empreendedorismo, governança, educação, saúde, segurança, liberdade pessoal e capital social. No ranking global, que considera todos esses itens, a Noruega aparece em primeiro lugar, seguida por Nova Zelândia e Dinamarca. Os Estados Unidos está em 9.º e o Brasil em 46.º, atrás de Argentina, Chile e Uruguai. Isso, na lista geral.
Porém, se levar em consideração apenas o quesito economia, alguns saltos são mais evidentes. Desde que o Índice de Prosperidade Legatum começou a ser elaborado, há cinco anos, os maiores avanços aconteceram no leste da Ásia, onde a China subiu da 34.ª posição para a 7.ª no ranking econômico.
Sul-americanos
A América do Sul também apresentou melhorias, sendo que a América Latina e o Caribe ficaram acima da média mundial pela primeira vez no quesito economia.
Entre os países que progrediram, estão o México (27.º lugar), o Chile (30.º), o Panamá (31.º), o Brasil (32.º), a Nicarágua (56.º) e a República Dominicana (76.º).
Queda
Outra mudança importante no índice de 2013 é a queda dos Estados Unidos no ranking econômico. O país estava entre os 20 primeiros em 2012 e caiu quatro posições, indo para 24.º. Dessa forma, ele foi ultrapassado pela Nova Zelândia (17.ª) e pela Coreia do Sul (19.ª). No topo do índice global, nada mudou nos últimos cinco anos: a Noruega aparece no 1.º lugar exatamente como ocorreu nos outros três rankings, de 2010, 2011 e 2012.
Já os países menos prósperos são os que enfrentam guerras, falta de liberdade política e de expressão, problemas ligados à educação e à violência, como Chade, Congo, Afeganistão, República Centro-Africana e Iêmen.