Qual é o melhor país no mundo para ser mãe? A Noruega, segundo uma pesquisa publicada ontem pela ONG americana Save the Children. Islândia e Suécia ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente. O último lugar foi ocupado pelo Níger, que desbancou o Afeganistão último colocado nos últimos dois anos , em grande parte por causa da fome. O relatório comparou índices como saúde materna, educação, situação econômica e de saúde, especialmente nutrição, em 165 países.
Baseando-se em dados de agências governamentais, instituições de pesquisa e agências internacionais, os resultados mostram que os melhores países na lista são maioritariamente europeus, enquanto os piores tendem a estar na África subsaariana.
O relatório se concentra principalmente no bem-estar materno.
"As mães com acesso à educação, boas oportunidades econômicas e com melhores cuidados de saúde têm maiores chances de sobreviver e prosperar", cita o relatório.
A pesquisa informa que a desnutrição é a causa subjacente das 2,6 milhões de mortes de crianças registradas anualmente no mundo. "Milhões de outras crianças sobrevivem, mas sofrem durante toda a vida de deterioração física e cognitiva, pois cedo em suas vidas não receberam os nutrientes de que precisavam quando seus corpos cresciam e suas mentes eram mais vulneráveis", destaca o texto.
O estudo é separado por três grupos principais: o dos países desenvolvidos, o dos menos desenvolvidos e o dos pobres.
O Brasil aparece na 12.ª posição no grupo dos países menos desenvolvidos, atrás de nações como Cuba, Argentina, Uruguai e Colômbia, e à frente de China e Índia. No entanto, o país fica em 55.º na classificação geral, mesma posição que ocupava no ano passado. Na América do Sul, o Brasil ocupa a 4.ª colocação, atrás da Argentina, Uruguai e Colômbia.
Entre os países desenvolvidos, os Estados Unidos aparecem em 25.º lugar. "Mesmo tendo subido no ranking, do 31.º lugar do ano passado para o 25.º, os Estados Unidos seguem abaixo das nações mais ricas.
Uma mulher nos Estados Unidos tem sete vezes mais chances de morrer de causas relacionadas à gravidez do que uma mulher na Itália ou na Irlanda", afirmou Carolyn Miles, presidente e CEO da ONG, num comentário que acompanha o relatório.
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