| Foto: JUSTIN SULLIVAN/AFP

Um programa de dados usado pela campanha da candidata à presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton foi alvo de hackers, afirmou um assessor dela na sexta-feira. Um padrão mais amplo de ataques cibernéticos contra organizações políticas do Partido Democrata começa a emergir, na corrida pela Casa Branca.

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A campanha de Hillary e o Comitê de Campanha Congressual Democrata foram alvos de incidentes de segurança cibernética, bem como o Comitê Nacional Democrata, que recentemente teve e-mails revelados ao público, após um ataque. Porta-voz de Hillary, Nick Merrill disse que um programa de análise de dados usado pela campanha foi acessado. O programa era mantido pelo Comitê Nacional Democrata e estava disponível para a campanha de Hillary e outras entidades.

Segundo o porta-voz, especialistas em segurança digital de fora da campanha não encontraram evidências de que os sistemas internos de computadores da campanha estivessem comprometidos.

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Os hackers conseguiram acessar o servidor do programa de análise de dados por cerca de cinco dias, disse uma fonte da campanha. O programa era usado pela equipe de Hillary para conduzir análises do eleitorado, mas não incluía números da Seguridade Social ou informações de cartões de crédito. A falha no sistema não pode ter resultado no acesso de e-mails internos da campanha, mensagens de voz, computadores ou outras comunicações internas e documentos, segundo um especialista de fora da campanha, disse uma fonte.

A nova falha revelada é parte do que investigadores de segurança digital e federais acreditam que seja um padrão mais amplo de ataques de hackers, direcionados pela inteligência russa, segundo uma fonte próxima à investigação. Autoridades dos EUA já encontraram vários episódios de invasões bem-sucedidas e esperam encontrar mais, afirmou uma fonte.

Na sexta-feira, o braço de campanha dos democratas na Câmara dos Representantes confirmou que foi alvo de hackers, em incidente similar ao vazamento na sede do Partido Democrata.

Nesta semana, o presidente Barack Obama pela primeira vez relacionou a Rússia ao ataque virtual ao Comitê Nacional Democrata, ao dizer que “especialistas” acreditam que hackers desse país realizaram a operação. A Rússia negou envolvimento com o episódio.

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