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O presidente francês, Emmanuel Macron, em visita ao seu homólogo americano, Joe Biden, alertou para os riscos de fragmentação do Ocidente diante de medidas nos Estados Unidos que são consideradas protecionistas pelos europeus e que, conforme alertou Macron, pode prejudicar a parceria histórica entre a França e os EUA.
Em um almoço com parlamentares, o presidente francês citou o "Inflation Reduction Act" (IRA), um plano de investimentos americano de cerca de 370 bilhões de dólares (mais de 2 trilhões de reais) destinado a apoiar as indústrias americanas a acelerar a transição energética. Macron de posiciou dizendo que se trata de uma medida “super agressiva”, conforme relatou a agência AFP. “As escolhas que se fazem são escolhas que vão fragmentar o Ocidente”, insistiu algumas horas depois o Chefe de Estado da França, reforçando “a necessidade de avançar de mãos dadas” com os Estados Unidos.
Outro objetivo da visita de Macron é destacar o posicionamento francês sobre a guerra na Ucrânia. Desde a invasão russa, a França tem apoiado os ucranianos financeira e belicamente, mas destaca que mantém diálogo com Moscou para contribuir com uma possível negociação entre os países do Leste Europeu.