Em uma luta contra a islamofobia nos Estados Unidos, os muçulmanos norte-americanos foram rápidos para se distanciar do major Nidal Malik Hasan, que matou 13 pessoas a tiros na semana passada na base militar de Fort Hood, no Texas. Organizações islâmicas e árabes condenaram os ataques e classificaram o episódio como um caso isolado.
As iniciativas das entidades islâmicas e árabes buscam mostrar que a comunidade muçulmana dos EUA é tão patriótica quanto as demais, com militares servindo ao país desde a 1ª Guerra, segundo a Associação Patriota dos Árabes Americanos no Exército, sem falar em ídolos nacionais, como o boxeador Mohamed Ali, que se tornou muçulmano, e o jogador de basquete Karim Abdul-Jabbar. O ex-comandante das forças norte-americanas no Iraque, John Abizaid, é árabe de origem cristã.
Com o objetivo de conquistar apoio na imprensa e nos meios políticos, as organizações tentam ainda se contrapor aos críticos conservadores que sempre as acusam de se calar diante de atrocidades cometidas em nome do Islã. Horas depois dos ataques, as principais entidades postaram comunicados lamentando o ataque em seus sites. Algumas chegaram a lançar campanha de doação de sangue para os feridos.
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