Uma forte explosão foi ouvida no shopping center de Nairóbi, capital do Quênia, onde extremistas islâmicos mantêm um número desconhecido de reféns neste domingo (22). No sábado, um grupo de homens armados entrou atirando no local, deixando 59 pessoas mortas. Jornalistas da Associated Press afirmaram que a explosão foi a maior das últimas 30 horas, desde que o atentado começou.
Estima-se que entre 10 a 15 militantes islâmicos estejam no shopping, segundo o ministro do Interior queniano, Joseph Lenku. O exército queniano entrou no shopping de quatro andares e desde então ocorre esporádicas trocas de tiros. Pela manhã, helicópteros militares também sobrevoaram o local.
"A prioridade é salvar o máximo de vidas possível", afirmou o ministro do Interior numa tentativa de tranquilizar as famílias. Segundo ele, as forças de segurança já resgataram aproximadamente mil pessoas. Lenku explicou que os policiais estão controlando seus movimentos através das câmeras de segurança do centro comercial, que é muito frequentado por estrangeiros e quenianos de alto poder aquisitivo.
Em comunicado, a Cruz Vermelha do Quênia disse que 49 pessoas foram dadas como desaparecidas. As autoridades não confirmam, mas este poderia ser o número de cidadãos mantidos como reféns.
O grupo militante da Somália al-Shabab assumiu a autoria pelo atentado. No fim de 2011 o grupo al-Shabab prometeu realizar um grande ataque em Nairóbi, em retaliação ao fato do Quênia ter enviado tropas para ajudar o governo da Somália a combater os insurgentes. O shopping Westgate é de propriedade de israelenses e já havia sido identificado como um potencial alvo de ataques terroristas. Fonte: Associated Press.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião