O número de casos da nova gripe A H1N1 pelo mundo atingia 8.451, em 36 países, até as 7h GMT (4h de Brasília) deste sábado, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), agência da ONU que centraliza os dados da epidemia. No dia anterior, havia 7.220 casos.
A pior situação é do México, que relatou 2.895 casos confirmados em laboratório e 66 mortes. Os EUA têm 4.714 casos e quatro mortes. No Canadá, há 496 casos e uma morte. Também há nove casos e uma morte na Costa Rica.
Os seguintes países tiveram casos confirmados, mas sem mortes: Argentina (1), Austrália (1), Áustria (1), Bélgica (2), Brasil (8), China (4), Colômbia (11), Cuba (3), Dinamarca (1), Equador (1), El Salvador (4), Finlândia (2), França (14), Alemanha (14), Guatemala (3), Irlanda (1), Israel (7), Itália (9), Japão (4), Holanda (3), Nova Zelândia (9), Noruega (2), Panamá (43), Peru (1), Polônia (1), Portugal (1), Coreia do Sul (3), Espanha (100), Suécia (2), Suíça (1), Tailândia e Reino Unido (78).
Um homem do Estado norte-americano do Texas que tinha o vírus da nova gripe morreu , disseram autoridades do Departamento Estadual de Saúde nesta sexta-feira. O caso, que seria o quinto nos EUA, não foi contabilizado ainda pela OMS. O porta-voz do Departamento Estadual de Saúde, Doug McBride, disse que o homem, de 33 anos, morreu antes que a causa da morte pudesse ser atribuída à gripe H1N1.
A Organização Mundial da Saúde alertou contra a "falsa sensação de segurança" por causa do surto aparentemente brando da recém-descoberta gripe H1N1, já que o pior pode ainda não ter passado.
A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, disse que ainda há "grande incerteza" a respeito dessa cepa do vírus, que poderia representar uma grave ameaça particularmente no Sudeste Asiático.
"Estamos enfrentando um tempo de crise que poderia ter implicações globais", disse ela em uma reunião intergovernamental sobre a preparação contra pandemias, na sede da OMS, em Genebra.
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