Pelo menos dez pessoas morreram neste domingo (25) pela repressão do regime sírio em diversas localidades do país, a metade delas na província de Dir Zur, informaram os opositores Comitês de Coordenação Local.

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Além das vítimas de Dir Zur, quatro pessoas morreram na província de Homs (centro) e outra na localidade de Naua, na província meridional de Deraa, todos eles em confrontos com as forças de segurança do regime de Bashar al Assad.

Segundo os Comitês, intensos bombardeios foram registrados no bairro de Al Kasara, em Homs, depois que o chamado Exército Livre Sírio, formado por soldados dissidentes, detonasse um veículo blindado do Exército sírio e obrigasse outro a se retirar.

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O Observatório sírio de Direitos Humanos também anunciou que pelo menos 120 pessoas ficaram feridas por disparos de metralhadoras no bairro de Baba Amro, também em Homs.

A localidade de Rastan, na mesma província, permanece encurralada pelo Exército, que colocou 37 postos de controle em todos seus acessos. Segundo o Observatório, 27 cidadãos foram detidos neste local, isso depois de serem maltratados e obrigados a tirar suas roupas em público como forma de humilhação.

Neste domingo, o Conselho Nacional Sírio (CNS), principal órgão opositor sírio, fez uma chamada aos observadores da Liga Árabe, que se encontram atualmente na Síria, para que visitem imediatamente a província de Homs, que está sendo seriamente castigada nos últimos meses.

No último dia 22, um grupo de especialistas da Liga Árabe chegou à Síria para comprovar se o regime de Bashar al Assad está atendendo as exigências desta organização para solucionar a crise no país, que estipula, entre outros pontos, o fim da violência.

Segundo a ONU, desde que começaram os protestos no mês de março, mais de 5 mil pessoas morreram pela repressão governamental, mas Damasco atribui os números dessa violência aos grupos terroristas infiltrados.

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