Milhares de militantes do poderoso movimento armado libanês Hezbollah participaram de uma manifestação neste sábado em Bint Jbeil no sul do país para denunciar um filme islamófobo que provocou manifestações de ira no mundo muçulmano.
Mulheres vestindo xadores pretos agitavam bandeiras islâmicas acompanhadas de crianças com exemplares do Alcorão nas mãos.
Imagens do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e de seu aliado, o presidente sírio, Bashar al-Assad, também eram exibidas pelos manifestantes.
Na véspera, milhares de pessoas haviam protestado em várias cidades do Líbano contra o filme que denigre o Islã, produzido nos Estados Unidos, e contra as charges do profeta Maomé publicadas por uma revista satírica francesa, com alguns imãs pedindo a morte daqueles que insultarem o profeta.
Em Beirute, a manifestação, por iniciativa de um fundamentalista sunita, Ahmed al-Assir, também manifestou apoio à rebelião síria que combate as tropas do regime Assad.
No dia 16 de setembro, Hassan Nasrallah, havia pedido a seus partidários que "mostrassem ao mundo inteiro a sua revolta" contra o filme, organizando manifestações no país.
Dois dias depois, um manifestante foi morto e 25 ficaram feridos em confrontos em Trípoli, maior cidade do norte do Líbano, entre as forças de segurança e islamitas sunitas, que haviam incendiado uma lanchonete de uma rede de fast-food americana para protestar contra o filme.
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