A polícia chinesa dispersou nesta sexta-feira (24), com gás lacrimogêneo, centenas de pessoas que protestavam contra uma central de energia térmica acusada de poluir o meio ambiente na cidade de Haimen, informaram a imprensa e testemunhas.

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Contudo, os distúrbios diminuíram de intensidade em relação a terça e quarta-feira, quando policiais atacaram brutalmente os manifestantes que tentavam bloquear uma estrada.

Cerca de 500 pessoas voltaram a se reunir na estrada para um quarto dia de protestos contra a central, que, segundo elas, tem provocado várias doenças na população local.

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Manifestantes relataram à AFP que um adolescente de 15 anos e uma mulher morreram nesta semana em Haimen, mas esta informação que pôde ser confirmada.

O meio ambiente é constantemente sacrificado na China graças ao atual crescimento do país, e protestos contra a poluição industrial já se tornaram comuns.

Estes eventos em Haimen, na província manufatureira de Guangdong, estão relacionados com outras recentes manifestações violentas na China, principalmente no sul do país, onde milhões de trabalhadores migrantes fazem as usinas funcionarem.

Neste contexto conturbado, o ministro de Segurança Pública (polícia), Zhu Yongkang, pediu nesta semana às autoridades locais um esforço para apaziguar o descontentamento e um "aumento dos esforços de mediação" para evitar explosões de raiva.

Estes problemas prejudicam a ideia de "sociedade harmoniosa" promovida pelo governo chinês, enquanto uma nova geração de líderes comunistas deve tomar posse no próximo ano.

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