Ao menos 26 pessoas morreram nesta quinta-feira em nove atos de violência cometidos em diferentes partes do Iraque, um dia depois de mais de 150 iraquianos serem mortos, no segundo dia mais violento desde a queda de Saddam Hussein.
O pior atentado de hoje ocorreu por volta das 8h (1h de Brasília) no distrito de Aldura, e matou 16 policiais que patrulhavam a região, ferindo outros 21.
Pouco depois, três peregrinos xiitas que iriam viajar para lugares santos de Karbala e Najaf, no sul do país, foram baleados por um grupo de homens armados no bairro de Kadamiya, no norte de Bagdá, informaram fontes policiais.
As mesmas fontes indicaram que um funcionário do Ministério de Comércio morreu e outros 16 ficaram feridos com a explosão de uma bomba em uma estrada de um bairro da capital, embora não tenham dado outros detalhes.
A televisão oficial Al-Iraquia informou nesta quinta-feira que dois policiais morreram vítimas de uma bomba que explodiu durante a passagem de seu comboio.
Em Mossul, um imã de uma mesquita foi cravado de tiros quando deixava o templo em companhia de três assistentes, que ficaram feridos, informaram testemunhas citadas pela imprensa local.
Em Bagdá, um grupo de homens armados assassinou a tiros dois homens no bairro xiita de Madina al Sadr, no leste da cidade, enquanto um terceiro recebeu vários tiros no distrito de Al-Chola, no noroeste.
Além disso, um carro-bomba explodiu durante a passagem de um comboio militar americano em Bagdá, sem que até o momento se conheça se causou vítimas, informou um porta-voz do Ministério do Interior.
Segundo sua versão, o ataque ocorreu por volta das 11h (4h de Brasília) na estrada de Qanat, no leste da capital, e destruiu um veículo militar.
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