Com a nova medida política do prefeito de Nova York, Eric Adams, as mulheres com até 10 semanas de gravidez poderão ter acesso ao aborto por meio de teleconsulta| Foto: EFE/Ángel Colmenares
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A cidade de Nova York, administrada pelo democrata Eric Adams, será a primeira dos Estados Unidos a oferecer às residentes acesso ao aborto "sob demanda" após um atendimento virtual. Em seguida, as mulheres receberão pílulas abortivas na porta de casa.

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O serviço, chamado de Virtual ExpressCare, será ofertado pelo serviço público de saúde todos os dias da semana a mulheres com até 10 semanas de gestação, segundo anunciou o prefeito nesta semana.

“Não permitiremos que a extrema direita continue a sua cruzada para privar as mulheres dos seus direitos reprodutivos em Nova York”, afirmou Adams na segunda-feira (2), após dizer que a derrubada de Roe vs Wade no ano passado foi uma decisão tomada por um “Supremo Tribunal ativista”.

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O democrata afirmou que “o aborto por teleconsulta permite que as pessoas façam as escolhas de que precisam em particular, para que possam decidir o que é melhor para elas e para o seu futuro”.

Esta não é a primeira ação de Adams para facilitar práticas abortivas. Em novembro do ano passado, ele anunciou juntamente ao comissário do Departamento de Saúde e Higiene Mental da cidade de Nova York, Ashwin Vasan, a criação do Centro de Acesso ao Aborto, financiado com um investimento de US$ 1 milhão (R$ 5,17 milhões) da prefeitura.

Ainda, o democrata assinou seis projetos de lei destinados a “proteger o acesso” ao aborto em Nova York.

Um dos documentos exigia que o Departamento de Saúde e Higiene Mental da cidade fornecesse pílulas abortivas gratuitamente para mulheres em todas as clínicas de saúde operadas pelo serviço público.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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