Aluguel de bicicletas na área central de Londres| Foto: Ben Stansall/AFP

Exemplo

Gratuidade nos 30 minutos iniciais é chamariz em Washington

Com quase 1.600 bicicletas, 160 estações e 15 mil sócios, o sistema de aluguel da capital norte-americana é hoje, prestes a completar dois anos, o maior do país. O segredo do sucesso é a gratuidade dos primeiros 30 minutos de pedalada para os membros do programa — tempo suficiente para o deslocamento entre quase todos os pontos de Washington.

O plano mensal do chamado Capital Bikeshare custa US$ 25 (R$ 50) , e o anual, US$ 75 (cerca de R$ 150). Nas opções diárias e de 72 horas, o pagamento é feito direto nos quiosques das estações, ao preço de US$ 7 (R$ 14) ou US$ 15 (R$ 30), respectivamente.

O programa agrada tanto que, atualmente, sofre com dois problemas: lenta reposição dos veículos em pontos muito procurados ou a falta de vagas nas estações.

Em alguns locais, quem se atrasa não encontra bicicletas e precisa esperar. Para tentar evitar o transtorno, a empresa Alta Bicycle Share, que administra o sistema, oferece um aplicativo gratuito para celulares que funciona como um GPS da situação nas estações, facilitando o redirecionamento do usuário a outro quiosque.

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Preço

R$ 20 ou US$ 9,95 é o preço que será cobrado no sistema de compartilhamento de bicicletas em Nova York, por dia de uso. O valor cobrado gerou críticas e comentários nas redes sociais.

A cidade que não pode parar, onde a pressa impera e o transporte coletivo é rei, ganhará no mês que vem seu sistema de compartilhamento de bicicletas, semelhante ao que já existe em metrópoles como Paris, Londres e Rio de Janeiro.

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Serão 600 estações e 10 mil bicicletas, inicialmente em Manhattan e no Brooklyn, convidando moradores e visitantes a aderir a uma opção que já se consolidou em cidades norte-americanas como São Francisco e Boston.

Adeptos da bicicleta apostam em uma revolução. Nova York tem mais de mil quilômetros de ciclovia, mais da metade construída nos últimos dez anos. Mas as polêmicas já começaram pelo preço: US$ 9,95 (cerca de R$ 20) por dia de uso, sendo que cada viagem deve ter, no máximo, 30 minutos. O valor é bem mais alto que o de Londres, por exemplo, de 1 libra (US$ 1,55, ou R$ 3).

"A ideia é incentivar as pessoas a usarem bicicletas para trajetos curtos. Quem comprar o passe anual, de US$ 95, pagará só US$ 0,26 por dia" diz Caroline Samponaro, diretora da ONG Transportation Alternatives.

A secretária municipal de Transportes, Janette Sadik-Khan, argumenta que o sistema de compartilhamento de Nova York é o primeiro a funcionar sem subsídio do governo, ponto fundamental em época de cortes em orçamentos.

Robustas, as bicicletas têm três marchas, nenhuma para alta velocidade. Uma vantagem para o programa, que deve atrair todos os tipos de pessoas e contribuir, segundo a ONG, para uma queda ainda mais acentuada nos acidentes, que diminuíram pela metade nos últimos quatro anos.

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