A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, afirmou que o país abandonará sua política de “Covid zero” e passará a uma abordagem de “convivência” com o vírus. O anúncio é feito num momento em que o país da Oceania, que chegou a zerar os registros de novos casos de Covid-19 no ano passado, enfrenta dificuldades para repetir o feito diante de um surto da variante Delta, que teve início em agosto.
“Esta é uma mudança na abordagem que sempre esteve prevista para acontecer. O surto da Delta acelerou essa transição. As vacinas irão ajudar nessa mudança de estratégia”, disse Ardern, em entrevista coletiva. Segundo a primeira-ministra, os lockdowns serão abolidos quando 90% da população elegível estiver completamente vacinada – atualmente, o índice é de 48%.
Em Auckland, capital e maior cidade do país, algumas medidas de enfrentamento à pandemia estão sendo suspensas após quase 50 dias de lockdown. Nesta segunda-feira (4), já terça-feira (5) na Nova Zelândia, teve início a etapa um, com permissão para que integrantes de dois núcleos domésticos diferentes se reúnam do lado de fora em grupos de até dez pessoas. Segundo o jornal New Zealand Herald, a liberação abrange atividades recreativas ao ar livre, como caça, pesca e aulas de ginástica, desde que o limite de dez pessoas seja respeitado.
Ainda de acordo com o jornal, na etapa dois, grupos de até 25 pessoas poderão se reunir e locais como bibliotecas, museus, piscinas e zoológicos serão abertos. Na etapa três, poderão se reunir até 50 pessoas, e restaurantes, cafés e bares poderão reabrir.
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