As novas sansões contra o Irã, em resposta aos ataques às bases militares norte-americanas no Iraque, foram anunciadas pela Casa Branca na tarde desta sexta-feira, 10. As sanções haviam sido prometidas por Donald Trump em pronunciamento nesta semana, como resposta mais eficiente contra o que chamou de “campanha de terror” do Irã no Oriente Médio.
Os principais alvos das sanções foram indústrias de metal, especificamente aço, cobre e ferro, utilizados na indústria bélica. Também incluem oito oficiais militares e de segurança iranianos que, segundo autoridades dos EUA, estavam envolvidos em ataques contra bases americanas no Oriente Médio.
O anúncio foi feito pelo Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e pelo Secretário do Tesouro, Steve Mnuchin. "O presidente está emitindo uma ordem executiva autorizando a imposição de sanções adicionais contra qualquer indivíduo que possua, opere, negocie ou ajude setores da economia iraniana, incluindo construção, manufatura, têxteis e mineração", disse Mnuchin a repórteres na Casa Branca.
Entre as autoridades iranianas incluídas nas sanções estão o secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, o vice-chefe de gabinete das forças armadas e o comandante da milícia Basij, responsável por uma repressão brutal aos protestos antigovernamentais, de acordo com a imprensa americana.
“Estamos atingindo o coração do aparato de segurança interna do regime iraniano”, afirmou o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em uma reação que ele definiu como campanha de componentes diplomáticos e econômicos. “Esperamos que o Irã se comporte como uma nação normal”, completou.
Com o anúncio, o governo americano acredita que irá pressionar o Irã a voltar às negociações do acordo nuclear, além de reduzir o programa de mísseis no país e interromper o patrocínio de milícias no Oriente Médio. Segundo Mnuchin, as sansões serão mantidas até que o Irã interrompa atividades terroristas e “se comprometa a não ter armas nucleares”.
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