O governador de Maryland, Larry Hogan, informou nesta quinta-feira (9) que três pessoas morreram em um novo tiroteio em massa ocorrido nos Estados Unidos, desta vez em Smithsburg, em uma zona rural deste estado na costa atlântica do país.
Em uma entrevista coletiva, Hogan explicou que, após o tiroteio, houve uma perseguição durante a qual o suspeito atirou em um policial no ombro, após o que ele foi baleado nas costas.
O governador disse não saber se o suspeito está vivo. Mas, em sua página no Facebook, o Gabinete do Xerife do Condado de Washington, onde Smithsburg está localizado, afirmou que o suspeito “não é mais uma ameaça para a comunidade”.
A imprensa local, por sua vez, informou que o tiroteio teria ocorrido em uma fábrica.
Este novo sangrento incidente ocorre em um momento no qual o debate sobre o controle de armas voltou à tona nos Estados Unidos, após os trágicos tiroteios em massa em um supermercado em Buffalo, no estado de Nova York, e em um colégio de Uvalde, no Texas.
Neste último, morreram 19 crianças – a maioria com 10 anos – e duas professoras.
Poucas horas antes do tiroteio em Smithsburg, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos votou a favor de uma iniciativa legislativa que permite acionar um procedimento legal para confiscar armas de fogo de pessoas que possam representar um perigo para si mesmas ou terceiros.
A medida, que agora deve ser votada no Senado, foi aprovada com o apoio de 224 parlamentares, a maioria do Partido Democrata, e com o voto contrário de 202, praticamente todos do Partido Republicano.